quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Aviso!!!

Olá Meninos!!!
Não se esqueçam que faltam apenas duas semanas para o teste. Devem começar a estudar, e para vos ajudar devem fazer as fichas que estão no vosso portofólio.
Qualquer dúvida que tiverem podem deixar cá no blogue ou procurem as professoras na sala de estudo.
Bom estudo!!

Dinâmica interna da Terra


Limite Convergente: podem existir duas situações:

  1. Limites convergentes - zonas de subducção: a crosta oceânica é mais pesada e mergulha. Ocorrem violentos sismos e erupções vulcânicas, com formação de montanhas. Exemplo: Cordilheira dos Andes (Placa de Nazca colide com Placa Sul - Americana).
  2. Limites convergentes - formações montanhosas: devido à colisão formam-se grandes cadeias de montanha. Ocorrem violentos sismos. Exemplo: Himalaias (Placa Indo – Australiana colide com Placa Euro – Asiática).
Limite Conservativo ou Transformante:ocorrem violentos sismos. Não se verifica erupções vulcânicas. Exemplo: Falha de Santo André (Placa do Pacífico desliza ao longo da Placa Norte – Americana).


Limite Divergente: material quente sai pelo rifte, dando origem a crosta oceânica. Actividade vulcânica e sísmica é variável. Exemplo: Dorsal Médio-Atlântica (Placa Norte – Americana afasta-se da Placa Euro – Asiática).

Teoria da Tectónica de Placas

  • Rochas mais antigas junto aos continentes.
  • Rochas mais recentes junto ao rift.


Fundos oceânicos formam-se de modo contínuo nas zonas de rift, ao mesmo tempo que são destruídos nas zonas de fossas oceânicas.

  • O desenvolvimento tecnológico ocorrido permitiu reconsiderar a proposta de Alfred Wegener – mobilidade dos continentes ao longo do globo terrestre. => TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS

A Teoria da Tectónica de Placas diz-nos que a litosfera (superfície sólida da Terra) encontra-se dividida em diferentes placas que se movem.

Morfologia dos fundos oceânicos

  • Dorsal oceânica – cadeias montanhosas submarinas que se estendem pelo fundo oceânico.
  • Rifte – depressão central na zona da dorsal oceânica.
  • Planície abissal – zona ampla e plana dos fundos oceânicos; situa-se entre os 3 e os 6 km de profundidade.
  • Talude continental – situa-se na margem do continente formando uma rampa.
  • Plataforma continental – zona submersa de pouca profundidade onde se encontra a maioria das espécies marinhas.
  • Fossa – situa-se na margem do continente formando grandes abismos.

Como evolui o conhecimento dos fundos oceânicos?

Wegener nunca conseguiu explicar qual o “motor” que fazia mover os continentes.

O geólogo Arthur Holmes (1928) formulou uma teoria capaz de explicar o “motor” que faltava a Wegener. Para tal baseou-se na existência de correntes de calor no interior da Terra – correntes de convecção.

As correntes quentes ascendem à superfície na zona da crista média – oceânica.
As correntes frias “mergulham” na zona de fossa oceânica.

Hess conseguiu estudar o fundo do oceano Atlântico através de inúmeras viagens em submarinos de guerra. Desenvolveu uma hipótese: a de que os oceanos se formam de modo contínuo – Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos.



terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Teoria da Deriva Continental

Posição de diferentes cientistas sobre a deriva continental:

  • Francis Bacon (1600) – filósofo, defendeu que os continentes pareciam encaixar uns nos outros;
  • Pellegrini (1859) – geógrafo, defendeu que os continentes actualmente separados pelo Atlântico teriam estado unidos;
  • Suess (1888) – geólogo, defendeu a existência de um único continente (Gondwana), com base nos fósseis encontrados;
  • Wegener (1915) – astrónomo, defendeu a existência de um único continente (Pangeia) rodeado por um único oceano (Pantalassa).


Pangeia – grande massa continental (supercontinente), que existiu à cerca de 200 Ma, durante a Era Mesozóica, sendo cercada por um único oceano. Vem do grego pan + geo, que significa “toda a terra”.


Pantalassa – vasto oceano que rodeava a Pangeia durante a Eras Paleozóica e Mesozóica. Vem do grego pan + talasso, que significa “todos os mares”.


Argumentos propostos por Wegener a favor da teoria da deriva continental:

  • Argumentos morfológicos – semelhança de encaixe das margens dos continentes (Américado Sul e África);
  • Argumentos litológicos – comparação das rochas em continentes diferentes (América doSul e África);
  • Argumentos paleontológicos – distribuição dos fósseis em continentes actualmente
    separados (Mesosaurus (Pérmico) encontrado na América do Sul e África; Glossopteris
    (Carbónico e Pérmico) encontrado na América do Sul, África, Índia, Antártida e Austrália);
  • Argumentos paleoclimáticos – estudo das marcas de erosão por gelo deixadas pelos
    glaciares (África).